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Caio Valace visita famílias desalojadas e analisa possíveis soluções

Para dar assistência às famílias a prefeitura criou um comitê envolvendo servidores da Educação, Cultura, Assistência Social, Guarda Municipal, Obras Saúde e Defesa Civil.

01/02/2023 às 15h59 Atualizada em 01/02/2023 às 16h35
Por: Redação Fonte: ascom
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Caio Valace visita famílias desalojadas e analisa possíveis soluções

O presidente da Câmara Municipal de Sete Lagoas, Caio Valace, esteve na Escola Municipal Caic Professor Galvão, local que hoje abriga parte das famílias que residiam no bairro Canadá, especificamente na área interditada judicialmente por apresentar eminente risco de desabamento. A visita do presidente teve como objetivo conhecer e verificar a realidade vivenciada por essas famílias e buscar informações que possam auxiliar no processo de acolhimento das mesmas.

 

 

 

 

 

O Coletivo Sementes de Luta, que acompanha o processo de retirada das famílias desde o início, procurou a Câmara Municipal no intuito de discutir ações de médio e longo prazo que possam garantir assistência aos desalojados. “De imediato, solicitamos que o laudo seja revisto para verificar a possibilidade de medidas paliativas, e entender se realmente é preciso retirar todas as famílias do local. Queremos também exigir e acompanhar as medidas a longo prazo. Sabemos que a prefeitura precisa resolver a situação de forma imediata, porém apenas auxílio social e moradia para um curto período de tempo não resolve o problema. Precisamos garantir a qualidade de vida dessas famílias para toda a vida”, relata Henrique Canuto. 

Para dar assistência às famílias a prefeitura criou um comitê envolvendo servidores da Educação, Cultura, Assistência Social, Guarda Municipal, Obras Saúde e Defesa Civil.

Segundo Caio Valace, a Câmara irá monitorar as decisões desse comitê e informar às famílias e à população sobre as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas para amparo dessas pessoas. “Primeiramente vamos fazer um levantamento de toda a legislação que diz respeito à remoção de famílias, ao direito da moradia. Precisamos também questionar o laudo técnico que embasou essa decisão judicial, verificar se está bem formalizado para observar se essas famílias têm condições de voltar para a área inicialmente interditada, depois de alguma intervenção da engenharia. Caso realmente não seja possível, verificar se a prefeitura possui áreas na região onde essas famílias residiam a mais de 20 anos, para que possam manter o vínculo afetivo construído durante todo esse tempo. Tem muito o que ser feito e nós vamos nos debruçar em cima dessa tarefa e dar o melhor que a Câmara Municipal pode fazer em uma circunstância tão dolorosa e tão complicada como essa”, concluiu o presidente da Câmara.

 

 

Assessoria de comunicação
Câmara Municipal de Sete Lagoas

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