Neste domingo (3/7), às 20h, a cantora e compositora Diameyka Odara apresenta-se na Sala Guiomar Novaes, na Funarte SP, com o showOrin Odara. O nome significa, em Iorubá, a “beleza do canto”. Enraizado na cultura africana, o espetáculo traz elementos da trajetória da artista, que é acompanhada por uma banda de jazz e pelos dançarinos e coreógrafos Jackson e Ton Manzamussa.
Diameyka declara-se representante de um movimento denominado “afro-futurismo”, que, segundo ela, consiste em uma ferramenta de combate à dominação e apropriação da cultura negra pelas elites brancas. Em seu trabalho, ela se vale da própria experiência pessoal como vítima de discriminações – “travesti, preta e gorda” – e pesquisa os cantos ancestrais africanos para “acessar o passado”, assimilá-los no presente e sonhar com um futuro mais igualitário.
Nascida na periferia de Campinas (SP), no ano 2000, Odara começou sua carreira cantando e regendo um coral da cidade com influênciasBlacknorte-americanas. Depois, já no Candomblé, começou um processo de autoconhecimento e aceitação (assumindo-se como travesti) que atingiu o ponto máximo quando ela conheceu oBallroom.Ballroomé a cultura afro iniciada na Nova York da década de 1960 pelas comunidades negras e latinequeer(minorias sexuais e de gênero) do Harlem e que foi o berço da dança conhecida comoVoguing.
Serviço
ShowOrin Odara, comDiameyka Odara
Sala Guiomar Novaes – Complexo Cultural Funarte SP
Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos, São Paulo - SP
Dia 03 de julho, domingo, às 20h
Ingressos: R$ 50 (meia-entrada: R$ 25)
Classificação: 10 anos
Duração: 60 minutos
Mín. 17° Máx. 27°