A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Sete Lagoas agiu com rapidez e responsabilidade ao notificar, na última quarta-feira (11), as empresas do transporte público Turi e Cooperseltta, exigindo o retorno imediato da linha Bouganville-Norte Sul, cuja operação foi suspensa sem autorização prévia.
A medida da Secretaria ocorre após diversas denúncias e reivindicações feitas pelos vereadores de Sete Lagoas (MG), que vêm acompanhando de perto a situação e cobrando providências urgentes em defesa dos moradores dos bairros Bouganville, Cidade de Deus, Santa Felicidade e Lagoa Grande – todos diretamente afetados pela interrupção da linha.
A justificativa apresentada pelas empresas foi de “baixa demanda” e “crise financeira”. No entanto, a Secretaria de Mobilidade Urbana identificou, por meio de relatório técnico de fiscalização, que a linha é fundamental para a rotina da população, com superlotação nos horários de pico e papel estratégico no deslocamento de estudantes da Escola Estadual João Fernandino Júnior (Industrial) além de facilitar o acesso dos moradores ao PA Belo Vale (Pronto Socorro Caio Lucius Oliveira Filho). As informações foram divulgadas a partir de nota oficial enviada à imprensa.
A linha Bouganville foi criada pela Ordem de Serviço nº 001/2022, sugestão do Vereador Caio Valace, justamente para acompanhar o crescimento da região, promovendo mais eficiência, conforto e segurança no transporte coletivo. Segundo o vereador Caio Valace, além de atender à população em expansão, a linha reduz em até 20 minutos o tempo de deslocamento até o centro, o que demonstra sua importância prática no dia a dia dos usuários.
“Não podemos aceitar que a população pague o preço por decisões unilaterais e sem respaldo legal. O povo precisa da linha funcionando. Estivemos ao lado da comunidade desde o início e cobramos da Prefeitura uma resposta rápida. A Secretaria de Mobilidade Urbana agiu com firmeza e agora esperamos o cumprimento imediato da notificação pelas empresas”, ressaltou o vereador Caio Valace.
A Secretaria indeferiu qualquer alteração na operação da linha por ter sido feita sem anuência do poder público e determinou que a operação seja retomada em até 24 horas a partir do recebimento da notificação. Também foi exigido das concessionárias o envio de documentos e justificativas técnicas que esclareçam os fatos.
A Prefeitura de Sete Lagoas e a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana reforçam seu compromisso com a qualidade do transporte público, a legalidade das operações e o respeito ao direito de ir e vir da população.
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