Em uma nova temporada, o espetáculo musicalBelchior - Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro, faz temporada entre os dias 8 e 25 de setembro, no Teatro Dulcina, no Rio de Janeiro. O palco onde também pisou Belchior, recebe o musical que faz um recorte da juventude do cantor e compositor por meio de uma dramaturgia formada por trechos de entrevistas do próprio cantor. Entrelaçando os pensamentos do artista, são revividas apresentações de seus shows em diversas fases da vida do cantor cearense.
“Mais do que sua biografia, a peça pretende mostrar ao espectador a filosofia de um dos ícones mais misteriosos da Música Popular Brasileira. Queremos trazer uma sessão de nostalgia aos fãs e aos que não conhecem sua poesia inigualável”, ressalta o diretor, Pedro Cadore.
O espetáculo, que começou sua trajetória em 2019, já foi aplaudido por mais de 20 mil pessoas em importantes teatros do Brasil: Theatro José de Alencar (CE), Theatro Via Sul (CE), Teatro Liberdade (SP), Sala Municipal Baden Powell (RJ), Teatro Rival (RJ), entre outros.
Belchior - Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morrotraz o ator e cantor, Pablo Paleologo, que interpreta o cantor cearense, enquanto Bruno Suzano dá voz ao “Cidadão Comum”, personagem recorrente nas canções de Belchior e de certa forma seu alter ego.
Além dos atores, uma banda ao vivo com quatro músicos e, no repertório, sucessos como: “Alucinação”, “Apenas Um Rapaz Latino Americano”, “A Palo Seco”, “Na Hora do Almoço”, “Todo Sujo de Batom”, “Coração Selvagem”, “Medo de Avião”, “Mucuripe”, “Como Nossos Pais”, “Paralelas”, “Velha Roupa Colorida” e “Sujeito de Sorte”.
Biografia
O cantor e compositor Belchior nasceu dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, no norte do Ceará. Por força da rebeldia estudantil fugiu de casa logo cedo para ser noviço capuchinho no mosteiro de Guaramiranga (CE). Em poucos anos percebeu que ali não era seu lugar e, no início da década de 70, veio para o eixo Rio-São Paulo tentar emplacar suas canções em festivais de música. O sucesso inicial aconteceu quando a cantora Elis Regina interpretou duas de suas músicas em seu espetáculo teatral Falso Brilhante: “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais”.
Sua carreira foi marcada pela constante mutação de personagens que ele se propunha. Belchior faleceu em 2017, sendo seus últimos dez anos de vida de reclusão total para a mídia, com raras entrevistas ou shows.
Ficha técnica
A direção da montagem é de Pedro Cadore, que também está presente na direção de produção junto a Rodrigo Medeiros. A organização de texto é de Cláudia Pinto e Pedro Cadore. O elenco é formado pelos atores Bruno Suzano e Pablo Paleologo. Fazem parte da banda, os músicos Emília B. Rodrigues (bateria), Rico Farias (violão/guitarra), Silvia Autuori (baixo/violino) e Thomas Lenny (teclado). A direção musical é de Pedro Nêgo, com produção executiva de Rafael Barcellos e Well Riac. Já a assistência de produção é de Rodrigo Naice, com programação visual da Nos Comunicação. Por fim, Rodrigo Belay cuida da iluminação, José Dias é responsável pelo cenário e figurino. O espetáculo é uma realização da R+Marketing e Cadore Produções Artísticas.
Serviço
Espetáculo “Belchior - Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”
Dias 8 a 25 de setembro l Horário: 19h (quinta a domingo)
Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia)
Duração: 80 minutos
Classificação Indicativa: Livre
Local:Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro - Rio de Janeiro